12º Desafio

1- Era a última página do livro mais intrigante que já lera.

Já imaginaste chegar ao fim de uma leitura como sendo uma porta aberta para outras ações que aconteceriam na relação com outras personagens que surgiam, ali, na última página, e que iriam mudar o rumo dos acontecimentos?

Já imaginaste que, chegando ao fim do livro és confrontado com a revelação do que realmente aconteceu, e que não tinha sido nada do que tinhas acreditado que acontecera durante a leitura?

Já imaginaste que, lendo a última página, a personagem que desvenda todo o mistério é apresentada com todas as tuas características?

2_ “Há muito tempo que a frutaria ali perto enchia a sua fruteira de aromas, formas, cores e sabores intensos.

Naquele dia, entrou e achou que se enganara na porta. Em vez das suculentas frutas, havia nas prateleiras, para venda, cenas inteiras para peças de teatro, que fariam rir ou chorar, versos para serem declamados pelas ruas, no autocarro, à(o) namorada(o), para serem lidos às portas dos cafés, pendurados nas árvores da cidade por forma a dar mais cor à vida ou mostrar que o mundo precisa mudar para melhor.

Estaria a delirar!? Teria cruzado algum portal mágico como já assistira em filmes?

Saiu. Voltou a entrar. Era real. Até a dona da frutaria estava vestida de uma personagem que conhecia de alguma peça de teatro ou de um conto, não se lembrava.”

Procura narrar a situação, na primeira pessoa. Diz-nos que cenas escolherias, que versos (de que falariam esses versos) usarias para levares a poesia a todos e qual seria a melhor forma de os divulgar.