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Soneto à maneira de Bocage

  • Desafios da Escrita
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

 

Eu e o inverno uivamos como dois lobos.

Eu e a nevasca, a dança de dois loucos.

Mordem-me os cincelos as mortais presas

E eu, glaciar, fluo pelas querelas

 

O amor cruel que a tanto nos condena

Descobre num cenário tão mórbido

Que a noite impiedosa me tem pena,

Pena de mim que amo e não sou amado

 

Meus olhos rios clamam compaixão

Ao imergir neste mar de ilusão.

Ah! Quantas coisas airosas dizias!

 

Venasce tamanho amor, tal grandeza!

Ó noite minha, sepulta a tristeza

Que o meu corpo percorre e corrói.

 

Alisa

Matilde Brazão

Letícia

Mariana

Ângela Ferreira

                                                     ( Trabalho de grupo - turma 10º 24 )

 
 
 

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