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    Para todos os Mares Bravos 

  • Desafios da Escrita
  • 31 de mai. de 2024
  • 1 min de leitura

                           Para todos os Mares Bravos

 

Numa noite

visitei o Mar,

mas estava numa fúria

e não mo deixava chamar.

 

Percebi que estava

consigo mesmo numa luta

e tudo arrastava,

até quem não tinha culpa.

 

Gritei, chamei-o,

não parava.

Mas que anseio

o atormentava?

 

Levou com ele

as pedras, as conchas e a areia,

e percebi que para acalmá-lo

só havia uma maneira.

 

Não era o grito, não,

nem todo o barulho que eu pudesse fazer.

 

Sentei-me no chão

e os meus poemas comecei a declamar.

 

Naquele momento,

o tão bravo Mar parou,

tal como todo o seu tormento

e as minhas rimas escutou.

 

Cheguei à conclusão que,

para todos os Mares Bravos,

só a poesia

é que os torna calmos.

 

Numa noite

visitei o Mar

 

Sandra Fabiana – 11º 25

 
 
 

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