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1º Desafio

  • Desafios da Escrita
  • 11 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 19 de abr. de 2021


(os títulos são só sugestões. Podes alterá-los.)




Texto infantil

Histórias para a infância:


A literatura infantil pode ser vista, segundo nós, como uma das criações literárias mais difíceis porque tem de ser simples na informação que dá. Os adultos tendem a complicar o que contam. Por vocês se encontrarem “a meio do caminho”, desafiamo-vos a inventarem personagens do universo das crianças, que é como quem diz, personagens que, na maioria das vezes, não são seres reais, mas ganham vida na sua imaginação. Além disso, por muito que digamos que não, temos sempre esse lado infantil dentro de nós, sempre. Para escrever para crianças, temos de deixar sair esse nosso lado (que tentamos sempre esconder, nós também) ou observemos as crianças que estão à nossa volta. Captando a maneira como falam e aproveitando o seu imaginário, conseguiremos ser crianças de novo no papel. Aqui sim, há lugar para as repetições (não podemos esquecer que o seu vocabulário é reduzido), que elas acreditam nos amigos imaginários, que os gatos podem voar, que as joaninhas falam com as flores, etc, etc, etc,


1 – A joaninha que não podia voar


Todos sabemos a aparência das Joaninhas. Mas podem ser de outra cor. As crianças veem e pintam os animais de cores diferentes (temos que aceitar). Elas têm asas, voam, mas pode acontecer não acontecer, ou seja, podem não poder voar. As razões? As que vocês quiserem – um mal genético; um acidente; uma dor temporária (imaginem uma ida ao ginásio, por exemplo). Porém, ela até podia, mas não queria, e todos pensavam que não queria. As razões? Todas as que quiserem – amuou por causa do namorado ou da amiga; estava com uma preguiça; desejava chamar a atenção de alguém; podia até estar a preparar um papel para uma peça e era fundamental saber como não poder voar.

É claro que os espaços e o tempo são importantes e podem ser diversos. Mas nos contos, as referências são mínimas. Deixamos isso à vossa escolha.


2 - Chegou o outono, e agora?


Vocês sabem que as crianças podem tornar-se maçadoras quando resolvem questionar sobre o que desconhecem. A cada resposta que lhes damos, surge um novo “porquê”:

- O que é o outono?

- porquê? O verão não volta mais?

- porque é que existe o outono?

- porque é que faz mais frio?

- porque caiem as folhas das árvores?

- porque é que as folhas são amarelas?

- as árvores não ficam tristes e com mais frio?

- e os pássaros, eles gostam do outono?

- e porque é que alguns pássaros vão embora?

- porque é que em outros países está mais quente?

Como veem, uma lista de “porquês” infinita.

(Lembrem-se, nas histórias para a infância devem usar uma linguagem básica, frases curtas, e construir histórias pequenas).

Quem serão os interlocutores? A mãe, o pai, o irmão mais velho, os avós, outra criança; a educadora; um animal de estimação e a criança (podem ser as crianças).





Criação literária infantojuvenil


1- O que dirá uma folha em branco à caneta e ao escritor?


A folha e a caneta são personagens com sentimentos e funções diferente. O branco pode ser ausência de conhecimento. A caneta pode ser o veículo que leva esse saber. O escritor interage com ambas. Também ele tem sentimentos e uma visão do mundo, das pessoas, do que vê e pensa.

EX: Imagina o que podem pensar e dizer cada uma destas personagens perante a necessidade de criação literária. Será que o escritor consegue, sempre, realizar o que deseja, ou não?

Coloca-te no seu papel, e no das outras personagens, ou sê um simples conhecedor que relata o que elas pensam e o que fazem, e redige um texto com o mínimo de meia página e o máximo de uma (se quiseres podes escrever até quando tiveres vontade de parar). Lembra-te de que a correção sintática não pode atrapalhar a tua criatividade. Escreve que depois corrigimos.


3 - Ufa! Já não aguento


Personagem – atacadores / sapatilhas (para além das que tiveres vontade de introduzir):

Já imaginaram as histórias que as nossas sapatilhas têm para contar. Já imaginaram o peso que elas carregam durante todos os percursos; quantas vezes são calçadas e descalçadas; se o sol abrasador do asfalto as tortura ou se a lama e a água as sufoca; se são daquelas que ficam à porta e durante a noite percorrem a casa; se são usadas sempre, mesmo depois de velhas; se gostam de serem lavadas ou se preferem manterem-se sujas; se o cansaço as desespera enquanto esperam num aeroporto, na paragem de autocarros, numa fila de


supermercado, no nascimento de um filho; se sentem vaidade por serem de determinada marca; se provocam as de marca branca, etc, etc, etc.


PS – No final da próxima semana envia. Se quiseres remeter mais cedo, também, podes. Se não quiseres fazer agora, faz depois, mas envia sempre. Independentemente, das sugestões, podes mandar o que quiseres, em qualquer altura.


Bom trabalho!


As professoras – Ana Ferreira, Margarida Corujeira e Vera Carvalho


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