2º Desafio

Texto infantil

1 -A flor que queria ser pássaro

Ninguém sabe, ao certo, se as flores pensam. Como seres vivos deviam ter essa capacidade. Mas se não têm, vamos dar-lhas.

As flores abundam por aí, nos jardins, na berma dos caminhos, nas varandas, em pequenos ou grandes canteiros, nas jarras que embelezam os espaços (na verdade a maior beleza está nas flores), nos arranjos que se oferecem, dentro dos livros depois de secas e em outros espaços.

Porque desejará uma flor ser pássaro, no imaginário infantil. Porque:

- quer conhecer lugares e pessoas/flores diferentes;

- está cansada de permanecer sempre no mesmo sítio;

- o lugar onde se encontra não é agradável de se estar;

- o jardineiro não sabe cuidar dela;

- os pássaros falam da beleza da terra e do mar vista do alto;

- queria beijar uma flor por quem se apaixonou;

- desejava ter várias cores como muitos pássaros.

Mas, elas podem ser mágicas quando se faz noite e aí tudo pode acontecer. Ou podem ter uma fada madrinha que as transformam. Essa magia pode levá-las nas aventuras de um livro que está sobre a mesa, esquecido no jardim, que as guarda, até, dentro.

Para além destas hipóteses terás, de certeza, outras. “Bora” lá inventar. Tudo é possível acontecer.

2 – O urso que dorme comigo

Muitas crianças gostam de dormir acompanhadas. É uma forma de se sentir seguras, protegidas dos medos que têm. Um dos bonecos preferidos são os ursos de pelúcia (os conhecidos peluches). Eles são os seus protetores e companheiros. Com eles fazem viagens. E foi num sonho que uma criança viveu uma aventura com o seu amigo urso:

- levou-a ao polo norte?

- levou-a a um jardim zoológico?

- levou-a a um parque natural no Canadá?

- salvou-a de morrer de fome, apanhando peixe num rio que atravessava um vale, no mar ou num buraco deixado no gelo por um caçador da antártida;

- protegeu-a do frio, construindo um iglo (abrigo construído na neve);

- que ficou ela a saber sobre os ursos?

Para fazeres a tua história, seria bom que procurasses saber alguma coisa do habitat destes animais. Nunca podemos mentir às crianças. No entanto, podemos misturar a fantasia com o real. Assim, brincamos e ensinamos. A literatura é uma arma pedagógica. Com ela as crianças divertem-se e aprendem.

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Criação literária infantojuvenil

1 - Olhei o horizonte e do nada vi se aproximar uma caravela

O nosso imaginário faz uso do conhecimento adquirido ao longo da nossa existência. Em literatura, esse saber pode ser fantasiado quando misturamos seres reais com fictícios, tempos e espaços idos com tempos presente e futuro, personagens históricas com personagens lendárias e mitológicas ou até seres irreais futuristas (podemos sempre inventar personagens):

O surgimento de uma caravela no horizonte leva-me a questionar a sua presença:

- terá ficado prisioneira de Neptuno (deus dos mares) devido a algum feitiço?

- será que conseguiu libertar-se dessa prisão com a ajuda de algum outro deus?

- é possível que eu esteja em outro tempo e não me tenha apercebido dessa viagem?

- estarei a alucinar?

- estarei mesmo a ver uma caravela ou é sonho?

- os seus tripulantes serão marinheiros/ piratas perdidos no tempo?

- será uma caravela cujos tripulantes têm poderes mágicos que os levam numa viagem através dos séculos?

E tu, o que é que achas?

Escolhe as opções pertinentes ou apresenta outras num texto que mostre a tua visão dos acontecimentos.

2 - A paixão de um pinguim

Não sei se sabem, se não, ficam a saber, que os pinguins são dos seres mais fiéis do mundo.

Tendo em conta isso, conta a história de uma paixão de um desses animais extraordinários:

- poderá ser no seu habitat;

- num outro espaço como no filme “Madagáscar”;

- o objeto da paixão poderá ser qualquer ser (há que fantasiar ou não);

- será possível apaixonar-se por uma sereia, por uma foca ou por uma gaivota?

- o que fará para conquistar o seu amor, terá ela/ele dificultado a conquista?;

- terá poderes mágicos para transformar o ser por quem se apaixonou num seu igual (caso seja diferente);

Para além destas hipóteses, pensa em outras e constrói uma história que nos encante (não te esqueças que os contos podem ser metáforas da vida real).

Bom trabalho!

As professoras – Ana Ferreira, Margarida Corujeira e Vera Carvalho