Diário

Segunda-feira, 2 de junho de 2025

Companheiro,

O primeiro dia completo está terminado. Acordei por volta das seis da manhã, lavei os dentes, vesti-me, comi e desci para o meu gabinete. Mal que entrei na sala vi que a decoração que tinha pedido já estava montada e para meu espanto alguém acordou ao mesmo tempo que eu e deixou-me um chá. Arranjei um caderno e uma caneta e preparei o meu dia: pelas oito ia receber os ministros das finanças e da economia, no meio da manhã tinha a minha primeira conferência de imprensa e por volta da uma da tarde ia almoçar com a minha vice-presidente, não consegui completar o meu plano pois o telefone tocou. Era a minha secretária pessoal a me avisar que já tinha chegado e que em meia hora tinha a primeira reunião.

                Na reunião com os ministros começamos a delinear o novo plano para os impostos e deixei bem claro que quando não houvesse dinheiro para algo não íamos entrar em dívidas. Diverti-me bastante na conferência de imprensa e sinto que vou ter uma boa relação com os jornalistas. No almoço com a minha vice-presidente fizemos um plano para levar a cada cidade do país a informação sobre o nosso trabalho, mas o que a preocupou mais, foi os jovens que pouco sabem sobre o governo. Decidimos então que ela iria fazer várias visitas por semana a escolas e fazer uma palestra. Os alunos escolhidos são os de terceiro ciclo e secundário.

                Durante a tarde fui para o meu escritório e liguei para líderes estrangeiros. Tive uma conversa bastante engraçada com o presidente português e combinamos almoçar em breve. Mais tarde, subi para a residência e lanchei com a minha família. Recebi o relatório de segurança nacional e marquei uma reunião secreta onde estarão presentes generais, os ministros da defesa e dos negócios estrangeiros, e a vice-presidente.

                Lembrei-me agora que não te contei sobre a noite de ontem. Chegamos completamente exaustos, mas valeu a pena. O jantar foi fantástico e os bailes também, o cortejo muito bonito e o espetáculo foi, uma verdadeira representação do que virá. Vou agora ler um pouco e depois dormir. Até amanhã.

Francisco Ramos