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E a tal doença,

  • Desafios da Escrita
  • 31 de mai. de 2024
  • 1 min de leitura

E a tal doença,

Que dizem ter sido um feito mandado do lago azul,

Ou pelo outro lado do eixo.

 

Não é tão mortífera,

Como tu e eu,

Nós e Vós.

 

Tão cegos estamos,

Que não vemos que carregamos a verdadeira praga,

Ela entra em certa idade e roei por completo a alma,

Que acaba ficando seca e podre,

E assim, só permanece o “eu”, e apenas o “eu”.

 

E morre o “nós”,

E permanece o Individualismo,

O meu e o teu.


Anastácia Simões, 1125

 
 
 

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