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Nestes versos que nunca lerás,

  • Desafios da Escrita
  • 31 de mai. de 2024
  • 1 min de leitura

Nestes versos que nunca lerás,

Deixo-te a saber que ocupas meu inteiro ser,

Pensamento corpo e alma,

E para ti, fantasio-me de poeta,

Autora de infinitas páginas de amor,

E a lua tal como eu apaixonou-se por si,

Ao teu lado ninguém fica tão belo,

Meus olhos apenas focam no teu olhar,

A tua voz, ainda mais perfeita que as sinfonias de Beethoven,

Abre o meu sorriso e lança raios de sol ao meu dia.

 

Mas ignoras-me,

E por isso,

Espero que te sintas como o sol,

Todo poderoso,

E quem te escreve é a humilde lua,

A qual não tem amor correspondido,

E as tuas belas sinfonias, para mim nunca foram dirigidas.

 

Contudo escrevo-te

E aqui fica,

O meu poema de amor,

Para o rapaz que nunca saberá que é sobre ele.


Anastácia Simões, 1125

 
 
 

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