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O impetuoso fogo da noite

  • Desafios da Escrita
  • 31 de mai. de 2024
  • 1 min de leitura

O impetuoso fogo da noite

deflagra como um desafogo

na minha soturna alma já ardente.

A ave triste canta num tom amargo.

 

Os Zéfiros conturbam a paisagem

horrorosa, em furacões devastando,

A atrocidade detém a miragem

e alonga o alvor, os raios refreando.

 

O amor pungente alimenta meu

pranto incessante, de solitário amante,

e pinta a alma mais escura que o céu.

 

Não há mar tenebroso que devore

as fragas ou qualquer rio de lágrimas

tão bramoso quanto minha saudade.

 

Matilde Brazão

 

 
 
 

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