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Para todos os mares bravos

  • Desafios da Escrita
  • 11 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

Numa noite

visitei o Mar,

mas estava numa fúria

e não mo deixava chamar.


Percebi que estava

consigo mesmo numa luta

e tudo arrastava,

até quem não tinha culpa.


Gritei, chamei-o,

não parava.

Mas que anseio

o atormentava?


Levou com ele

as pedras, as conchas e a areia,

e percebi que para acalmá-lo

só havia uma maneira.


Não era o grito, não,

nem todo o barulho que eu pudesse fazer.


Sentei-me no chão

e os meus poemas comecei a declamar.


Naquele momento,

o tão bravo Mar parou,

tal como todo o seu tormento

e as minhas rimas escutou.


Cheguei à conclusão que,

para todos os Mares Bravos,

só a poesia

é que os tornava calmos.


Numa noite

visitei o Mar


Sandra Fabiana – 11º 25

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