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Poema à maneira de Bocage

  • Desafios da Escrita
  • 11 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

O impetuoso fogo da noite

deflagra como um desafogo

na minha soturna alma já ardente.

A ave triste canta num tom amargo.


Os Zéfiros conturbam a paisagem

horrorosa, em furacões devastando,

A atrocidade detém a miragem

e alonga o alvor, os raios refreando.


O amor pungente alimenta meu

pranto incessante, de solitário amante,

e pinta a alma mais escura que o céu.


Não há mar tenebroso que devore

as fragas ou qualquer rio de lágrimas

tão bramoso quanto minha saudade.


Matilde Brazão – 11º 24 – 2020/21

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