top of page

À maneira de Bocage

  • Desafios da Escrita
  • 11 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

Eu e o inverno uivamos como dois lobos.

Eu e a nevasca, a dança de dois loucos.

Mordem-me as entranhas as mortais presas

E eu, glaciar, fluo pelas querelas


O amor cruel que a tanto nos condena

Descobre num cenário tão mórbido

Que a noite impiedosa me tem pena,

Pena de mim que amo e não sou amado


Meus olhos rios clamam compaixão

Ao imergir neste mar de ilusão.

Ah! Quantas coisas airosas dizias!


Renasce tamanho amor, tal grandeza!

Ó noite minha, sepulta a tristeza

Que o meu corpo percorre e corrói.


Alisa

Matilde Brazão

Letícia

Mariana

Ângela Ferreira

(11º 24 - 2020/21)

Posts recentes

Ver tudo
Não ficas

As memórias desvanecidas voltam com o cheiro alusivo à imensidão que me eras, à rota conturbada que me deixaste. As coisas más, as que...

 
 
 
Procura

O amor da minha vida amassei, rasguei e perdi algures nos cantos da cidade mórbida, indiferente e fria. Procurei-o todos os dias, como se...

 
 
 
Desânimo

Creio que é o medo que me torna Incapaz de extravasar, florescer. Creio que foi a traição que me fez Temer a tempestade após a bonança. É...

 
 
 

Comments


Arquivo

Publicações

Open%20Book_edited.jpg

PALAVRAS COM ALMA

Desafios de Escrita

Logotipo-Branco.png

© 2020 por Desafios de Escrita | ESFF

Obrigado por enviar!

bottom of page