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A casa assombrada II

  • Desafios da Escrita
  • 29 de set. de 2021
  • 2 min de leitura

Na manhã de segunda-feira, quando ia para a escola, reparei numa casa que ficava a 1km da minha. Esta habitação espantou-me pelo facto de se encontrar muito mais estragada, do que a da minha colega que vivia ao lado.

Um dia, a minha colega convidou-me para ir a sua casa para estudarmos juntas, mas entrei na casa errada porque, a casa que me deixara espantada, tinha-se transformado numa casa parecida à da minha colega e, por engano, entrei. Depois de entrar, apercebi-me que a residência era assombrada, que tinha sido de uma senhora que tinha morrido e que fora uma bruxa.

Quando entrei, reparei que tinha um retrato de um senhor muito novo e que, ao lado, estavam velas que tinham sido acesas, mas que não tinham queimado na totalidade. Dei uns passos em frente e reparei que a casa tinha uma biblioteca, e por curiosidade minha, entrei nela e descobri, através de papéis que estavam na mesa, que o marido da senhora tinha morrido uma semana depois de casar-se. Até aí nada aconteceu, mas, logo de seguida, comecei a ouvir alguém a falar, embora não soubesse de onde vinha a voz. Então, comecei a andar mais rápido e a ouvir cada vez mais alto. Por fim, apareceu um quadro a andar pela casa e a falar. Fiquei muito assustada e com medo, queria sair daquela casa o mais rápido possível, mas, quando me aproximei da porta, não consegui sair e, de repente, o chão abriu e caí para a cave.

Na cave estava um menino que também tinha entrado por engano naquela casa, e que já estava lá há dois dias, mas nunca conseguiu sair porque, para sairmos da residência, precisávamos de jogar um jogo, que consistia em enfrentar uns monstros que tínhamos de derrotar, caso contrário, ficaríamos presos lá para sempre. Então, passadas 24 horas, sem conseguirmos comer nada, nem beber água, muito menos dormir, decidimos arriscar no jogo para sairmos de lá. Entretanto, perdemos duas vezes, mas conseguimos derrotar quatro monstros, só faltava um, que era o mais forte de todos. O menino afirmou que nós não íamos conseguir, mas afirmei-lhe: - “Se não arriscarmos, nunca iremos sair daqui”, - logo decidiu arriscar e ganhamos o jogo. Mas quando pensávamos que íamos sair, a velha tramou-nos e disse-nos que nunca mais iriamos conseguir. Porém, eu tive uma ideia e disse para o menino: - “Estás a ver aquela caixa de fósforos? Vai buscá-la que eu vou fazer uma armadilha”, - Foi então que montei uma espécie de bomba com ervas secas e pedaços de madeiras que estavam por lá espalhadas e atirei em direção à porta, a qual começou a arder e, por sorte, conseguimos sair pela parede que tinha caído, pois esta casa era feita toda de madeira.

Depois do que aconteceu, a casa nunca mais assustou ninguém, pois ela tinha ardido toda e só restaram as cinzas.





Alice Neves - 11º27 - 2020/2021

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