Uma conversa à superfície
- Desafios da Escrita
- 2 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
Dançava entre os corais, cantarolando a nova música que a Dione tinha lançado, estava em alta! De repente, caiu um pouco mais à frente alguma coisa. Aproximei-me mais e vi um objeto a brilhar, era um colar!
Nadei até a superfície e vi ao longe uma humana sentada numa pedra. Aproximei-me mais dela:
- Olá!!! - disse eu
- Aaaah!!! - gritou a humana
- Calma, calma!! Não vou fazer-te mal, e para de gritar! Doem-me os ouvidos!
- Oh ... desculpa, desculpa - diz rapidamente, ainda surpresa.
- Vamos começar de novo. Olá, o meu nome é Arista, a quinta filha de Tritão. E tu?
- Olá, chamo-me Flora e sou filha de..., bem... de humanos! kkk!
Engatámos numa conversa animada, até que me lembrei da história do tio Akira e da tia Évora.
- Ei, queres ouvir a história da minha tia Évora e do meu tio Akira? Eles são cavalos-marinhos!
- Conta, conta! Estou muito curiosa!
- Tudo começou no restaurante da tia Berta. O polvo Joaquim estava a importunar a minha tia Évora, quando o meu tio Akira entrou no restaurante. Ele mandou o Joaquim deixar a minha tia em paz, e este tinha perguntado o porquê dele o fazer. Então o meu tio disse - "Porque ela é a minha mulher!". - O Joaquim, evidentemente, largou a minha tia. Só que, como consequência, a minha tia ficou zangada pela mentira de Akira - "Não tinhas nada que dizer isso" - disse ela. A partir daí foi uma grande zaragata. O meu tio Akira trabalhou muito duro para conquistar a minha tia Évora, inclusive, aceitou levar umas bofetadas só para amenizar a raiva dela!
- Oww! Que casal mais fofo e louco!
- Pois é, mas eu adoro-os! Hoje tenho montes de priminhos!!Conta
- Ah! Conta mais coisas, vou adorar saber.
- Fica para outro dia. Hoje estou a tentar resolver um problema.
Despedimo-nos e fomos cada uma para o seu lado, combinando nos encontrarmos no dia seguinte.
Júlia Castro Encarnação - 11º 25 / 2020/21
Comments