A aventura de Ofélia
- Desafios da Escrita
- 14 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Era uma vez, uma rapariga chamada Ofélia que era muito medrosa, mas, ao mesmo tempo, muito exploradora. Ofélia era uma menina cujos cabelos eram cor de mel, os seus olhos eram verdes clarinhos como o verde da floresta e também tinha uma pele muito branquinha como a neve. Ofélia adorava o frio e vivia na Rússia.
Certo dia, Ofélia decidiu visitar uma amiga num dia de neve. Quando saiu de casa para ir até a casa da amiga, enganou-se e entrou noutra moradia, que era sinistra e muito silenciosa. A casa era muito grande, com umas escadas que tinha dois lados para subir. De repente, ela viu uma Bruxa a correr com a sua vassoura a limpar a casa, toda atarefada. Depois, viu um fantasma a cantar. Este olhou para Ofélia e disse -´´Ora, boas vindas, menina, já há muito tempo que não via nenhuma pessoa aqui! ´´- Ofélia, quando viu o fantasma a falar com ela, logo desmaiou.
Quando acordou, viu que estava sentada num cadeirão junto a uma lareira bela e, logo, pensou que estava a sonhar. Mas, o fogo que estalava na lareira exclamou -´´Menina, mas que susto que nos deu a todos nós, aqui em casa! ´´- Espantada ao ouvir isto, Ofélia respondeu -´´Nunca tinha ouvido fogo a falar´´- Depois de uma longa conversa com o fogo, que se chamava Calcifer, reparou que, afinal, as coisas diferentes e novas não são tão assustadoras como parecem. Mais tarde, tornou-se amiga da bruxinha, que estava a limpar a casa, e do fantasma, que cantava para animar.
Mais para a noite, comeram todos um banquete enorme cheio de doces, pizza e muitos outros manjares inimagináveis. Após ter jantado as suas comidas favoritas, Calcifer mostrou a Ofélia o quarto mais bonito da casa, cheio de cores e peluches, para que ela dormisse confortável, como se fosse no seu quarto e caminha.
Ofélia, antes, pedia à sua mãe para procurar por monstros, mas, a partir desse dia, aprendeu que os monstros que não conhece sempre podem tornar-se seus amigos.
No dia seguinte, decidiu que tinha de voltar para casa, porque a sua mãe devia de estar à sua procura e logo se despediu dos seus amiguinhos. Quando chegou a casa, contou todas as conversas e brincadeiras que teve com os seus novos amigos à sua mãe e o que tinha aprendido com eles, o que a levou a descobrir que não devemos ter medo das coisas, antes de fazê-las ou experimentá-las.
Beatriz Sousa / 11º 25 /2020/21
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